À caça de angústia
Caço minhas angústias
Provoco-as e elas me acham
Se encaixam bem em meu peito
E quando reflito sobre o que tenho feito
Assusto-me com meu Eu astuto
A me inquerir e protestar:
Por que insistes em chorar?
Joga as dores pra lá
Às favas com este maldito luto!
Para que esperar?
Com esperança só não se alcança
Para que morrer?
A morte não traz paga
E enquanto não se paga
Não se apaga o perecer