DÉJÀ VU
Éramos talvez nós mesmos
Nas águas de abril, talvez perplexos
No limiar dum milagre negro --
Talvez vassalos duma dor.
Éramos, quem sabe, o sopro nu
Da pura impermanência
Fixando pela nossa voz limítrofe
O limoeiro na manhã que se extraviou.
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