DÉJÀ VU

Éramos talvez nós mesmos

Nas águas de abril, talvez perplexos

No limiar dum milagre negro --

Talvez vassalos duma dor.

Éramos, quem sabe, o sopro nu

Da pura impermanência

Fixando pela nossa voz limítrofe

O limoeiro na manhã que se extraviou.

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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 25/07/2021
Código do texto: T7306889
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