DESDE OS ANÉIS DE SATURNO
Agora em alta madrugada
eu sujo do pó da estrada
sentindo muito frio
em busca do meu destino
com espirito de menino
desde que a vida pra mim sorrio
não tenho mulher nem lar
vivo a perambular
desde os anéis de Saturno
foi de lá que despenquei
e neste planeta pousei
perdendo um pé de meu coturno
sem compreender essa língua
sei que um dia morrerei à míngua
ou pegarei carona num cometa
quero encontrar o meu coturno
e retornar pra Saturno
porque não entendo este planeta!
escrito as 02:03 hrs., de 25/07/2021 por