Meus rocios nos teus olhos 
Senhor
Me veste com tuas vestes
para eu repouse esta anfora
cansada na cisterna do teu colo imperecivel
cobre-me com teu manto
Para que eu me guarde em tua sarça ardente
Do espanto da minhas feras
Cinge  este meu dia que morre
para que eu entenda que a morte nao existe
que a noite só acontece até a meia noite
e que enquanto meus olhos abrem e fecham
Só tu podes  soprar 
o grão nascido  ou ainda no ventre
ou faze-lo adormecer sob a terra 
para renascer