TENTANDO VOAR
Lágrimas da insônia e da fome
A angústia nos meus olhos
Soluços no meu peito
Minha alma encarcerada
As asas da minha juventude
Envoltas em lágrimas
Aos nossos ontem.
A embriaguez da juventude
As lágrimas de armaguras no meu coração
A natureza adormecida
Com asas não pode voar,
As leis desumanas
Povoam minha solidão.
Os filhos da poesia e da fantasia
Com melodia das noites
Numa sinfonia de irresistível encantamento
É a primavera e o luar.
Os sonhos de felicidades
Abrem meu peito
Com os raios da aurora
Com pureza d’alma.