A TUDO ATENTO.
Não se esconde não
do amor que ti dei,
é puro , é uma flor,
mais que flor,isso sei.
Um dia talvez
sentirá o que eu sei,
que este amor
que a ti declarei.
É um barco que navega
Num vasto Oceano,
Onde reina teu riso
que foi um engano,
onde me enveredei.
Agora, porem, eu colho
essa dor,
que mutila a alma
em seu esplendor
num rito dolente
do teu desamor.
Me sinto a caminhar
em tão fria estrada,
um cão errante sem saber de nada
a não ser sentir está dor doer.
Tú vai sumindo na curva
desta fria estrada,
Como um pássaro que voa
de uma enseada
buscando um pouso
distante do meu bem querer.
A tudo atento
está meu olhar,
sentindo esta fina
lâmina cortar,
está ilusão que imaginei.