Porto Alegre
Essa rua, essas sirenes eternas que passam,
Essas obras e peões trabalhando,
Absurda cerimônia diseminada de pessoas que chegam de exilios infalíveis.
Essa cidade comum,
Extraordinária com seu ar provinciano,
Porto Alegre de aucências e continuas mutações,
Há um um medo incorregível de quem mora aqui, e como algo onipresente,
Uma velha luta imaginaria que reacende a cada paso de concreto,
Que nace vertical e nos confunde a cada dia
Tirando nossos pontos cardeais.