Escadaria de um tempo
Um frescor apraz a alma
Tranquilidade, ventos serenos e calma(o),
Resplandece o brilho entre verdes umbrais,
Não são apenas ilusões, são sinais,
Vejo imagens entre as retinas,
Afaga a minha pele, aquela brisa fina,
O tempo tem as suas próprias memórias,
Seus mistérios que se prendem aos silêncios,
Suas histórias e reminiscências,
Subimos ou descemos, consoantes os passos,
São sucessões que antecedem ou precedem,
São degraus que temos de enfrentar,
Repouso, para recuperar o fôlego
E nutrir a paz interior,
Pois, prender-se ao passado,
É adiar as acções do presente,
É julgar-se incapaz de superar medos,
É sentir o marasmo,
É evitar prazeres por não entender os orgasmos,
Mas, a que ousar e exalar a esperança,
Seguir a escadaria, escalar o tempo,
No bosque das incertezas,
Para que as emoções(dúvidas) atinjam as certezas,
E façam florir o silêncio,
Asfixiando a negação da mudança,
Manter-se firme na nova estação de frio,
Enquanto se descodificasse a matriz do novo tempo (...)
(M&M)