Escadaria de um tempo

Um frescor apraz a alma

Tranquilidade, ventos serenos e calma(o),

Resplandece o brilho entre verdes umbrais,

Não são apenas ilusões, são sinais,

Vejo imagens entre as retinas,

Afaga a minha pele, aquela brisa fina,

O tempo tem as suas próprias memórias,

Seus mistérios que se prendem aos silêncios,

Suas histórias e reminiscências,

Subimos ou descemos, consoantes os passos,

São sucessões que antecedem ou precedem,

São degraus que temos de enfrentar,

Repouso, para recuperar o fôlego

E nutrir a paz interior,

Pois, prender-se ao passado,

É adiar as acções do presente,

É julgar-se incapaz de superar medos,

É sentir o marasmo,

É evitar prazeres por não entender os orgasmos,

Mas, a que ousar e exalar a esperança,

Seguir a escadaria, escalar o tempo,

No bosque das incertezas,

Para que as emoções(dúvidas) atinjam as certezas,

E façam florir o silêncio,

Asfixiando a negação da mudança,

Manter-se firme na nova estação de frio,

Enquanto se descodificasse a matriz do novo tempo (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 20/07/2021
Código do texto: T7303791
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