*Túnel do tempo
*Túnel do tempo
O tempo?
O tempo assim:
Célere… Zás traz!
Não nos da trégua.
Assume o cabresto, as rédeas!
O tempo é maestro.
Regedor da própria batuta!
Célere… Zás traz!
Não nos da trégua.
Assume o cabresto, rédeas.
E, tem mais… o tempo é versátil.
Absoluto, astuto, pragmático!
Sem licença, nos pedir;
Consumindo-nos, a cada minuto!
É o senhor da razão.
Não se importa com a minha.
Com a tua, com nossa emoção!
Assim é o tempo… Audaz, fugaz!
Não tem para conosco, menor compaixão!
Age, reage, atropela-nos, sem distinção.
Passa para os simples, os humildes.
Passa também, para você, que, usurpa.
Que vive em desenfreada ambição!
O tempo? Ah!... O tempo!
O tempo, não é inimigo.
Muito mesmo aliado!
É uma linha, em ondas abstratas.
Constante, porém, concreta!
Não retrógrada, jamais…
É de Deus, sensível criação!
Podemos até dizer, que, o tempo;
Assim como o ar, e vento.
És também, intangível elemento!
Somos seres, perdidos no tempo.
Encontrando-nos de tempos, em tempos.
Adentro o seu próprio tempo!
Buscamos assim:
A vívida luz, da evolução!
No túnel… do nosso tempo!
Adilson Tinoco
O
Poeta das flores!