Poesia do Zero

Às vezes. Só às vezes, só.

As palavras que havia, via o que sentia.

-Só.

Engolida viva, vivia só.

Na garganta, na caneta.

-Alma em nó.

A Alma viva.

Alma Vivida.

-Vivia?

Uma alma só.

Sem nós.

Sem nó.

-Apenas só.

Ralúsia Nunes- 17/07/2021

Ralú Nunes
Enviado por Ralú Nunes em 18/07/2021
Código do texto: T7302075
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