CANÇÕES DO MÁRMORE
Exceto pela sorte das ilhas
E da fanfarra das ondas,
Nada a constar por milagre
Do que caiu sobre nós.
Digamos que ainda celebramos
No aqui das musas improváveis
O sangue impuro do tempo
Estanque nas canções do mármore.
Senão pela insuspeita brisa
A se insinuar pelos postigos,
Ramos e homilias púrpuras,
O céu propõe silêncios ao perdido.
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