DE UM SONHO

Do brilho inexistente
fez-se o quando.

Do desejo recôndito
o fruto maturou.

Das tantas esperas
fez-se o presente.

     Hoje nada mais é preciso.

Nos sentidos atemporais
fica-se pleno a absorver a vida,
vivendo-se todo o encantamento.



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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 17/07/2021
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