Um tempo da simplicidade e do amor, II.
Houve um tempo em que a simplicidade;
Se movia livre e viva em cada coração.
O respeito, o carinho e o servir era a prioridade.
Trago viva a lembrança da casinha no grotão.
Da velhinha de lenço branco na cabeça,
Olhando alegre e com amor a minha aproximação.
Tempo em que a fé era simples sem ismos.
Cria-se que Deus era amor misericórdia e perdão.
Havia menos intelectualismo e mais fé.
Havia mais sabedoria e menos ostentação.
Ah! Mundo líquido que tudo nivela por baixo.
Hoje a desconfiança impera, trazendo separação.
Hoje aumentou-se o rancor destruindo telômeros.
Que do DNA que o Pai soprou em nós, é a proteção.
Pois a real verdade nos ensinou; Jesus o Salvador,
Que a alegria, a confiança, o amor e o perdão.
Navegam nas águas mansas da simplicidade,
No barco da humildade, tendo o Espírito no timão.
Trazendo vida! E vida rica em abundância.
Sei que muitos lerão os versos e poucos entenderão.
Mas quando o tempo deste poeta terminar na liquidez.
E a lousa fria fechá-lo na escuridão.
Alguns dirão: este poeta escreveu sobre o amor,
Pareceu tolo, mas, no fundo, tinha razão.
(Molivars).