Peça que vida prega
Dormi, sonhei, acordei para ouvir a madrugada... Sentir minha presença no barco desse silêncio. Onde somente eu me vejo, dialogando com a escuridão.
Os grilos dos escombros do passado relembro, como se nunca tivesse vivido...
Num mundo conturbado, barulhento e sem conexão com o que chamo liberdade.
São tantas!..As peças que a vida prega.
O desânimo inerente do que não podemos moldar...
depois de um dia exausto, onde nem a paz suportou o calor.
A vida é de uma complexidade imensa!
Onde o extremo do saber, as vezes se perde e dorme para descansar.
Percebendo que somente a madrugada faz emergir.
Cores, das cinzas do passado torto, que deixou vazio a alma da esperança de ser esperança.
És passado...asas quebradas...
Que violentou o superego e até o ide, de um ontem que nem tanto foi em vão.
O destino ou sei lá o quê.
Aprenderá com alegria...
ou talvez na dor... de qualquer mazela em forma de peça.
Que a vida pregou sem nenhum cansaço...
Pobre mundo!... transformado em puro ar com cheiro podre da humilhação...coisa de ego.
Desgastando a ternura de uma história outrora escrita...
Foi-se a liberdade de sonhar, mas enfim...
Ficou o luto...
Na praça pública haverá passagem.
Nem tudo poderá ser feito...
Dentro de um místico padrão de amor e paz.
Assim...despede-se...
A reinventar suas ilusões...