PEDRADAS (Quando um não quer. Dois não brigam.)
PEDRADAS
Quando um não quer. Dois não brigam.
Com as pedras que você me atirou
Eu construí uma muralha
Pra me proteger das suas navalhas
Das suas garras, sua ira e do seu furor
Cada pedra atirada me causou muita dor
Feriu-me a alma, sangrou em meu peito
Fiquei em silêncio, não revidei ao desfecho
Calei minha voz, quando fui provocado
Evitei pisar, no seu campo minado
Mesmo humilhado, foi melhor desse jeito.
Para mim a guerra não está perdida
E nem essa batalha foi encerrada
Enquanto suas armas não forem deportadas
E a minha alma, continuar sendo afligida
Buscarei refúgio na muralha por mim erguida
Contra os ataques de gladiadores
E balas perdidas vindas de atiradores
Que vão esbarrar no alto do paredão
E até balas atiradas de canhão
Por inimigos predadores.
Amiraldo Patriota