Corpos celestes

Corpos celestes

Vigio teus movimentos

Sigo teus passos, em movimentos mal feitos

Sempre piso na barra, me faço perceptível

Em tua malícia, brincas comigo...

Somos corpos distantes, nesse universo

Similares, sem saber o que abrigamos em nós

Atraídos pelas órbitas, és terra, eu lua

Cubro-me de pudores, vês-me nua

Sonhei um dia vencer distâncias

E tudo que consegui, medir o tempo

Fizeram-se anos-luz, nessa inconstância...

Teu mundo é repleto de apelos, roteiros

E eu aqui, produzindo vírgulas e entre meios

Como lua, a contemplar à terra à noite

Sabendo que, quem a ilumina é sol

Por ora, permito-me

Ser farol de tuas vontades...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 14/07/2021
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