AVIADOR
Santos de monte,
Abençoem-no ao romper da aurora;
Pois vou alçar voo
Fazer um afago às nuvens
Com o pássaro prateado, agora.
Ser um pouco ìcaro;
O sol, astro rei;
Não derreterá o braço alado.
Vou voar;
Sirvo apaixonadamente a isto;
Leve, leve-me para o alto.
Aéreo, aeroplano.
Se a noite vier não me assombro ou incomodo.
Com instrumentos ilumino o noturno estrelado.
Vamos, voemos;
Deleite é o impulsionar do combustível com seu ardor.
Batamos então nossa asa
Lançando ao vácuo a dor.
Avia, vai metálica ave;
Avie a aliança
Do eterno com o sonho de criança.
Voar.