AVIADOR

Santos de monte,

Abençoem-no ao romper da aurora;

Pois vou alçar voo

Fazer um afago às nuvens

Com o pássaro prateado, agora.

 

Ser um pouco ìcaro;

O sol, astro rei;

Não derreterá o braço alado.

 

Vou voar;

Sirvo apaixonadamente a isto;

Leve, leve-me para o alto.

 

Aéreo, aeroplano.

Se a noite vier não me assombro ou incomodo.

Com instrumentos ilumino o noturno estrelado.

 

Vamos, voemos;

Deleite é o impulsionar do combustível com seu ardor.

Batamos então nossa asa

Lançando ao vácuo a dor.

 

Avia, vai metálica ave;

Avie a aliança

Do eterno com o sonho de criança.

Voar.

finjoquesoupoeta
Enviado por finjoquesoupoeta em 12/07/2021
Código do texto: T7297909
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