Sou professora, mas preciso da cozinheira,
Da faxineira, dos agentes de organização,
Para todos termos direito ao mesmo pão.

Sou escritora, mas preciso das editoras,
Dos antologistas, impressos ou virtuais,
E, muito mais, preciso dos leitores.

Sou ambientalista, mas preciso dos guardas florestais
De um bom ministro do Meio Ambiente,
Dos índios que ocupam por direito suas terras.

E, dos animais, para querer ver, a Natureza em Paz.

Sou criança, adolescente,
Maspreciso carentemente,
Dos idosos, das pessoas ao meu redor.

Sou usuário de drogas,
E, preciso de amor para sair dessa doença,
Que mata não só a mim, mas a família.

Sou viciada em jogo,
Momentos perigosos vivo.
Mas, dependo de tudo, e do mudar do meu agir.

Enfim, somos interligados.
A vida de um pertence a do outro,
Somos filhos únicos de um mesmo Criador.

Poesia manuscrita em 5 de julho de 2021.
Para todos os ambientalistas, 
Para os que possuem fé, e com douçura transformam  o mundo.