Para os que se permitem imaginar
Um poeta nem sempre escreve
Tudo aquilo que ele vive;
Mas com certeza ele vive
Tudo aquilo que ele escreve.
Pois nem todos os seus segredos
Nos versos são confessados.
Mas para ter veracidade,
Sentimentos são experimentados.
Mesmo não sendo nossa realidade,
Nós vivemos cada momento;
Em toda a obra que imaginamos,
Viajamos nos sentimentos.
Amor, medo, coragem, alegria,
Tristeza, orgulho, ansiedade;
Em cada verso que escrevemos
Ficção torna-se realidade.
Vivemos, na estrofe, cada emoção;
Nas palavras, explosão de adrenalina;
Incursionamos, em rimas, na depressão
E resgatamos as vidas que estavam perdidas.
Nos versos, às vezes, tão simples
Que, porém, com doçura declamamos.
Existem mundos infinitos;
Em um multiverso que criamos.
E existem poesias de todos os tipos;
Sobre o assunto que procurar.
Onde pode haver resposta e conforto,
Para os que se permitem imaginar.