Meu bairro
Vejo velhos muros amarelos,
E o inverno triste despentea meu cabelo,
Há nisso tudo uma maravilha lenta e triste,
Como coisas olvidadas num velho almacén,
As vezes o sem fim da avenida se perde neste bairro esquecido, nestas noites cadavericas ,
A chuva mansa sempre acorda guarda-chuvas e mendigos ,
Que sao como testigos deste lugar oxidado...