Lá em baixo vejo o canto da vida
Uma margem abstrata em queda
Definida num diálogo em versos
Como o vazio contido na forma
Surge uma paisagem remota e aberta
Na trilha vejo uma neblina trêmula
Como uma curva desligada do tempo
Que no vício mancha o olhar
Vejo o exílio onde a lágrima fica
Para afastar-se do frio da noite
Que umedece o colo do tempo
E desdobra o contido no orvalho
Já nem sei o que fazer agora
Estou aqui e amanhã estarei posta
Lá na janela que entra
Na sombra onde morre à tarde
Deixando o caminho livre
No silêncio que acalma e se espalha.
Uma margem abstrata em queda
Definida num diálogo em versos
Como o vazio contido na forma
Surge uma paisagem remota e aberta
Na trilha vejo uma neblina trêmula
Como uma curva desligada do tempo
Que no vício mancha o olhar
Vejo o exílio onde a lágrima fica
Para afastar-se do frio da noite
Que umedece o colo do tempo
E desdobra o contido no orvalho
Já nem sei o que fazer agora
Estou aqui e amanhã estarei posta
Lá na janela que entra
Na sombra onde morre à tarde
Deixando o caminho livre
No silêncio que acalma e se espalha.