DO BARRO À ARTE
O barro que se torna louça esplendorosa,
Mãos honrosas que misturam a massa;
A graça que transforma uma fome dolorosa,
“Perfume de rosa” quando o barro desamassa.
Barro e água resultando em bela obra,
Como um coração, a princípio, duro,
Que numa boa ação se desdobra
E feliz, transforma-se, mostrando-se maduro.
Simples terra, argila morta!
Quem se importa?
Até que a arte surja à porta.
Barro transformado em arte,
Coração destarte,
Que parte ao esplendor.
Ênio Azevedo
O barro que se torna louça esplendorosa,
Mãos honrosas que misturam a massa;
A graça que transforma uma fome dolorosa,
“Perfume de rosa” quando o barro desamassa.
Barro e água resultando em bela obra,
Como um coração, a princípio, duro,
Que numa boa ação se desdobra
E feliz, transforma-se, mostrando-se maduro.
Simples terra, argila morta!
Quem se importa?
Até que a arte surja à porta.
Barro transformado em arte,
Coração destarte,
Que parte ao esplendor.
Ênio Azevedo