Um ponto qualquer


Tudo veio na indiferença
De um ponto qualquer
Sem uma referência intencional
Restou um estágio anárquico
No silêncio que pontuava
Tudo acontecia nas interações
Plantei uma rosa num ponto qualquer
Para ao contrário inútil florecer
Sonhar é viver uma tarde debruçada
Sobre uma ponte qualquer
Entre a vida e a linha da eternidade
Passando pela vastidão do vazio às cegas
E na tranquilidade da planice a noite ia
Numa curva ligada ao tempo
E na indiferença da linguagem traduzia
Uma viagem gravada na essência
Que explorava os sonhos em livros...












 
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 04/07/2021
Reeditado em 04/07/2021
Código do texto: T7292742
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