Medo
Às vezes, é o escudo da alma,
Reação do sentir emocional,
Mas, tem o seu lado sombrio,
Quando o silêncio aprisiona tal sentir,
Deixando-o numa situação anormal,
Activa-se os estímulos do corpo,
Surge no pensar, redemoinho,
Na qual respondemos as acções do instante,
O pensar se retraí , e tudo fica diferente,
A voz morre na glote,
E a íris tende a palpitar,
Sentimos um escuro no âmago,
Atônicas emoções são acentuadas,
Desenvolvendo fobias em diferentes escalas,
O cérebro produz cargas em excesso,
O peito do nada se aperta,
O corpo não sustenta tal equilíbrio,
E logo surgem as tonturas,
Levando o ser em situações de loucuras,
Quando este perde o controle de si,
Desenvolve inimigos imagináveis
Colocando-se num labirinto,
Mistério das profundezas da alma,
Estímulos de reações, fugir ou lutar,
Desenvolvidas por ações do nosso cérebro,
Onde nos recusamos estar presos (...)
(M&M