O SÉTIMO SELO
Nas montanhas frias
Que ficam alem da Turquia
Um cavaleiro volta pra sua casa
Na fria e esquecida Suécia
A peste negra já está para todos os lados
Estou a sós com meu cavalo
Mas de longe vejo a morte
Que está de preto vindo em minha direção
Já não estou só
Já estamos em três
A morte me convida para jogar xadrez
Longe dali a cidade santa foi tomada
Por soldados da sangrenta cruzada
Cabeças caem ao ser tocadas por espada
Cristãos, muçulmanos e judeus
Pra que guerrearem se acreditam no mesmo Deus?
A morte e eu fizemos uma aposta
Apostei minha vida
Que é uma bosta
O jogo nunca acabou
Assim como o sangue de inocentes
Que através das eras o homem derramou
Em honra e amor ao criador
Deu empate
Entre mim e a morte
Naquele estranho combate
Ninguém teve sorte
Devo eu continuar meu árduo caminho para o norte?