"ENDOIDECIDA"
Amo-te, como quem arde em febre maldita;
Em versos que sangram saudades quando não estás...
Apetece-me a alma, o corpo, as entranhas
Tudo grita por ti; pela tua pele na minha pele.
Amo-te, estranhamente... a minha maneira
estranha de amar
À beira do caos da loucura, como uma poetisa lúcida, endoidecida.
Como quem jura no leito de morte para além da eternidade;
Vivo e morro, do mesmo amor que me salva e me condena ao abismo da distância...
Sem os teus beijos, teu toque e voracidade.
Amo-te, mais do que a mim mesma;
Além de todas as palavras que possam desenhar as linhas em poesia.