ANALISTA
Na noite silente
As ondas grandes vem
No agitado mar revolto, uma jangada me sustém
Pra longe eu naveguei
Não vejo mais o cais
Somente o brilho prateado do luar
A ventania avança
Como uma águia faminta diante da preza
Porém é mais difícil navegar
Em terra de luxúria
Carregada de injúria
Em mundo de iguarias
Esbanjando idolatria
Então saí para procurar
Um rumo, um destino
Talvez um caminho
Que possa traçar
Nem que eu morra sozinho
No céu vou poetar