>>> CONTINUAÇÃO. JOÃO NUNES DA ROCHA O ÚLTIMO TROPEIRO DA BORBOREMA)
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JOÃO NUNES DA ROCHA
O ÚLTIMO TROPEIRO DA BORBOREMA.
Vovô até me comentava
Sobre tais caixeiros viajantes
Eram como bancos ambulantes
Que o dinheiro a eles emprestava
Até as cargas deles compravam
Por um valor inferior
Naquele momento da dor
Agiotavam com os tropeiros
Que vendiam por pouco dinheiro
Até a tropa as eles vendiam
Passavam fome naqueles dias
Era uma verdadeira ditadura
Pois lhes faltava estrutura
E pelos outros eram socorridos
O TROPEIRO “DE ROCHA” FOI TANGIDO
NA ESTRADA, QUE LEVA A SEPULTURA.
Arreio na mão e um chicote na outra
O açoite e uma tropa de burros para tanger
Um longo caminho, obstáculos para vencer
Homens valentes de coragem e braveza
O branco algodão, era a maior riqueza
A moeda da época era o conto de réis
O cofre era o bolço daqueles fieis
Que transportavam os lucros vindo dali
Percorriam as estradas do secas cariri
Famintos, sedentos, nas noites escuras
Queria afixar seu retrato numa moldura
Para os turistas, poderem contemplar
A história na íntegra poder preservar
Levando os contos a outras criaturas
A referencia simbólica daquela escultura
Marco da história fincado e erguido
O TROPEIRO “DE ROCHA” FOI TANGIDO
NA ESTRADA, QUE LEVA A SEPULTURA.
Amiraldo Patriota