Uma voz
Sinto uma voz em meu peito
Entre a claridade da chama e a sombra
Demonstrado os meus sonhos em vida
Das lembranças caídas no abismo
Uma voz ecoa no instante lúcido
E as arvores na sua folhagem dilatam-se
Perfumando a sonoridade do tempo
Na mácula aparente que abre o acaso
Uma voz surge na fragrância lida
No livro palpitante das branduras
Que num sopro rasurado apaga-se
E ceifa a doçura rabiscada em pauta
Uma voz dilata ardentes sonhos
Na ternura áspera do tempo
Que molha o sorriso manso do dia
Nas células floridas da primavera
Trazendo os mais ardentes desejos
Sinto uma voz em meu peito
Entre a claridade da chama e a sombra
Demonstrado os meus sonhos em vida
Das lembranças caídas no abismo
Uma voz ecoa no instante lúcido
E as arvores na sua folhagem dilatam-se
Perfumando a sonoridade do tempo
Na mácula aparente que abre o acaso
Uma voz surge na fragrância lida
No livro palpitante das branduras
Que num sopro rasurado apaga-se
E ceifa a doçura rabiscada em pauta
Uma voz dilata ardentes sonhos
Na ternura áspera do tempo
Que molha o sorriso manso do dia
Nas células floridas da primavera
Trazendo os mais ardentes desejos