Dualidades
Ela tem um rito próprio
Que se percebe no olhar
E nas olheiras
No andar ou vagareza
Na fala doce e sorriso largo
No jeito sério, reservado
E até meio amargo
Mas quem conhece sabe
Do seu humor selecionado
Dos seus afetos, defeitos
E dualidades
Das curvas realistas
De uma mente que ama
Idealidades
Ela tem um rito próprio
Que contempla a ironia
Que aspira a maestria
E carrega lealdade.