Espora
Eu fico a observar
O enredo da sociedade
Se a felicidade
Pode mesmo se ditar
Ou se tudo é vaidade
Da alma que na verdade
Não pôde se libertar
Da saudade
Da Vontade
De fugir deste lugar
E numa fraternidade
Com amor e equidade
Poder se alojar
Pois aqui a missão
É terminar a escola
Ou pedir esmola
E Não há solução
Pra quem sai da gaiola
Já que sem demora
Te estranharão
Por escolher a aurora
Em vez da espora
Que se é a civilização
Viver só piora
Quando a gente mora
Onde ser feliz é obrigação