Real(idade) Dis(torcida)

Bebo das favas do silêncio,

Para entorpecer a dor,

Corpos padecem à luz do dia,

Por falta de amor,

O sonho (dis)torceu-se com a real(idade),

O que julga-se ser teatro são as decisões tomadas,

Ligadas por insanidade,

Que as tantas se resume em sofrimento,

Onde ventos parem homúnculos a todo momento,

Nesse ciclo da nova era,

Onde saciar a fome é sobreviver a guerra,

Pois, o estômago não está em paz,

Enquanto houver foco vazio,

Pois, o básico de uns,

É ilusão para outros,

Utopia de uma bela visão,

Apaixonar-se pela sombra da emoção,

Pois logo que o sol se opor,

À alma entrar ao desespero,

E naquele beco estreito,

Mais uma sonata aos berros,

Que por ironia poucos ouvem,

Pois ressoa mudo cada oitava,

Ceifada na pauta do mestre,

Que dirige a orquestra (....)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 20/06/2021
Código do texto: T7283059
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