Real(idade) Dis(torcida)
Bebo das favas do silêncio,
Para entorpecer a dor,
Corpos padecem à luz do dia,
Por falta de amor,
O sonho (dis)torceu-se com a real(idade),
O que julga-se ser teatro são as decisões tomadas,
Ligadas por insanidade,
Que as tantas se resume em sofrimento,
Onde ventos parem homúnculos a todo momento,
Nesse ciclo da nova era,
Onde saciar a fome é sobreviver a guerra,
Pois, o estômago não está em paz,
Enquanto houver foco vazio,
Pois, o básico de uns,
É ilusão para outros,
Utopia de uma bela visão,
Apaixonar-se pela sombra da emoção,
Pois logo que o sol se opor,
À alma entrar ao desespero,
E naquele beco estreito,
Mais uma sonata aos berros,
Que por ironia poucos ouvem,
Pois ressoa mudo cada oitava,
Ceifada na pauta do mestre,
Que dirige a orquestra (....)
(M&M)