A solidão e o prazer

A solidão é a desconstrução da alma
Que no vazio do tempo evolui
A parte que procede do sonho
Deixando o espaço vivo e prospero

A solidão brota a paz em fatias
Deixando um encanto singelo
Num croqui rabiscado pelo tempo
Agitando o gozo sagrado da pele

A solidão é a parte sagrada da pele
Que nos olhos do prazer arde a rosa
Trazendo em chamas o silêncio
Que acalma a lógica do âmago

A solidão é o prazer da hora
Que contempla a paisagem adormecida
No desejo embriagado do tempo
Que arde no relaxar das ondas
Construindo um sonho no silêncio branco
Mostrando a razão da vida
E saqueando a solidão inerente ao eu






 
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 20/06/2021
Reeditado em 04/07/2021
Código do texto: T7282940
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