homens diversos
alguns homens são brutos
não ensinam a pintar o céu
não sabem escreverem-se nas paredes
constroem muros para não verem-se
tornam-se velhos idiotas
nunca aprendem a crescer pra dentro
alguns homens são tontos
acreditam em contos de fadas
comem leitões em banquetes
sorriem das mais bobas coisas
necessitam de vinhos não sei pra quê
alguns homens são ambiciosos
dizem-se donos do mundo
compram peças mecânicas para o corpo
tiram as rugas dos rostos
cheios de conflitos não sabem se amam
correm atrás do poder
parecem julien sorel... parecem
e há alguns homens que não são nada
esses são os mais humanos
porque cosem seus lamentos no tempo
sem esperar muito dos seus não feitos
morreram antes do sol nascer
mas pensam estar vivos... bem vivos
seus ossos gostam do outono
a santíssima trindade tem piedade deles
ó almas exiladas de si renasçam no hoje
mefistófeles canta à morte
eu canto a última passagem das horas
alguns homens são brutos
não ensinam a pintar o céu
não sabem escreverem-se nas paredes
constroem muros para não verem-se
tornam-se velhos idiotas
nunca aprendem a crescer pra dentro
alguns homens são tontos
acreditam em contos de fadas
comem leitões em banquetes
sorriem das mais bobas coisas
necessitam de vinhos não sei pra quê
alguns homens são ambiciosos
dizem-se donos do mundo
compram peças mecânicas para o corpo
tiram as rugas dos rostos
cheios de conflitos não sabem se amam
correm atrás do poder
parecem julien sorel... parecem
e há alguns homens que não são nada
esses são os mais humanos
porque cosem seus lamentos no tempo
sem esperar muito dos seus não feitos
morreram antes do sol nascer
mas pensam estar vivos... bem vivos
seus ossos gostam do outono
a santíssima trindade tem piedade deles
ó almas exiladas de si renasçam no hoje
mefistófeles canta à morte
eu canto a última passagem das horas