Farol

Eu lhe chamo como um farol

Me arastro pela varanda

Mercado pelo sol

Na fragrância obsoleta do meu sangue

Nas sobras de folhas secas

Enquanto sou desencarnada da existência

E me cubro com todas dúvidas

Com cor porcelana sangrada do céu

Remediar conflitos rastejando

Nas sombras da minha pele

Faço da tua cintura purgatório

Na face de vasta do meu tato

Espírito serpentina concebida

Nas sombras de roupas mastigado

dos profetas de plástico

Caçando em teu feitiço e historias.

Autora Ester Alves de Moraes

Ester Alves de Morais
Enviado por Ester Alves de Morais em 18/06/2021
Código do texto: T7282011
Classificação de conteúdo: seguro