Farol
Eu lhe chamo como um farol
Me arastro pela varanda
Mercado pelo sol
Na fragrância obsoleta do meu sangue
Nas sobras de folhas secas
Enquanto sou desencarnada da existência
E me cubro com todas dúvidas
Com cor porcelana sangrada do céu
Remediar conflitos rastejando
Nas sombras da minha pele
Faço da tua cintura purgatório
Na face de vasta do meu tato
Espírito serpentina concebida
Nas sombras de roupas mastigado
dos profetas de plástico
Caçando em teu feitiço e historias.
Autora Ester Alves de Moraes