Entrada

abrir uma porta em abstracta função

o mundo acolhido nos meus olhos

enquanto nos vemos na produção

dos sonhos tornados realidade e de joelhos

pedimos a Deus que nos perdoe

o falso livre arbítrio que usamos

para concretizar a perfídia que soe

melhor na vontade que mantemos

apesar de todas as falhas visíveis

de desmistificar a primeira vez

que nos vimos em posições risíveis

que cedo foram abatidas num revés

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 17/06/2021
Código do texto: T7281105
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