BOM-DIA!
Francisco de Paula Melo Aguiar
É certo que na Língua Portuguesa.
O hífen gera novos significados.
As expressões ao pé da letra com certeza.
Evita o literal retificados e ratificados.
Ah! Tenho lembrança de quem disse.
Que Deus é o limite da ignorância humana.
Ratificados, retificados, elencados, desdisse.
Arrogância fútil da ortografia que do mundo emana.
É o limite do ser o que é total.
Alocado, locado, adjudicado.
Nada então, desvio do ser normal.
Anormal é o limite do ser evocado.
Bom-dia ou bom dia, certo e errado.
Estratificado, quem sabe nada existe.
Massificado, o ser é o sonho simulado.
Entre o ser e o não ser, o hífen persiste.