Não fujas de nós (...)
Não condenes o sentir,
De ti, não podes fugir,
Há uma voz que grita,
Há um sentimento que não se cala,
Por mais que nos escondemos de nós,
Há um silêncio que parece mudo,
Mas no fundo busca por nós,
Por mais que paremos,
E nos percamos nesse labirinto,
Há um medo forte que nos chama,
Tão intenso, como a ardente chama,
No abrigo dos nossos corações,
Onde auscultamos as proibições,
Dos desejos quem nos julgam,
A tentação de nos encontrar,
Pois tu tens um pouco de mim,
Eu tenho outro pouco de ti,
E juntos fazemos o muito de nós,
A razão de amar desse forte laço,
Onde cada um revela o outro,
Na equidistância de cada olhar,
Onde a saudade às vezes impera,
Mas, sempre damos um jeito de a matar,
E reservamos o melhor de nós,
Naquele lugar onde tu e eu,
Possamos nos amar,
Sem o medo para nos julgar (...)
(M&M)