O silêncio como oração
O silêncio dissolve-se em espasmo
Sensível e fragrante como a oração
Na virtude intensa do âmago
Que vibra no leve tom da sua voz
As nuvens se prostituem no espaço
Deixando a oração em silêncio
Que segue e se alonga no tempo
Ou no descaso inflamado da noite lua
Seja santificado o brilho da lua
Que vibra na sua angústia solitária
Louvando a alma dos doloridos
Enquanto escorre o tempo que perpassa
A noite cuidadosamente se acolhe
Cobrindo uma virtude desatável
Como o manto do orvalho transparente
Caído sobre o altar em rosas
Fica o silêncio enfático e brilhante
Fica o espasmo santificado
Fica a noite ao som dos passantes
E fica a oração em pleno silêncio...
O silêncio dissolve-se em espasmo
Sensível e fragrante como a oração
Na virtude intensa do âmago
Que vibra no leve tom da sua voz
As nuvens se prostituem no espaço
Deixando a oração em silêncio
Que segue e se alonga no tempo
Ou no descaso inflamado da noite lua
Seja santificado o brilho da lua
Que vibra na sua angústia solitária
Louvando a alma dos doloridos
Enquanto escorre o tempo que perpassa
A noite cuidadosamente se acolhe
Cobrindo uma virtude desatável
Como o manto do orvalho transparente
Caído sobre o altar em rosas
Fica o silêncio enfático e brilhante
Fica o espasmo santificado
Fica a noite ao som dos passantes
E fica a oração em pleno silêncio...