Se faz tarde (...)

À (na) surdina, escondem-se os gritos,

Desejos paridos, fome dos instintos,

Resmunga o corpo a ausência daquele toque,

Louco está o tempo, não me provoques,

Para que os meus demônios,

Eu não os invoque,

O que faço agora,

Parece frio lá fora,

A brisa traiçoeira invade com amoras,

Parece loucura mas, sei que estás por perto,

Esse fogo queima cá dentro,

Sinto-me aflita, vá traga a tua combustão,

Não ouses a ignorar a equação,

Eleva-me aos de(lírios) dos meus limites,

Derive as minhas funções primitivas,

São de bases, são preliminares,

E ache a tangente do botão de rosa,

Poesia-me, seduza-me com prosa,

Na infinidade de Pi, mergulhe,

Com a língua ensalivada de desejos,

Elimine os parentes dos médios lábios,

E quando encontrares o valor Xis,

Evidencie com os dedos,

Para que se acabem os medos,

Onde eu possa revelar segredos

Aflorada e pigmentada de vontades,

Deixando-se à mercê de ti,

Nessa onda que deixa-me de maré cheia,

Enquanto sinto-te no interior dos meus lençóis,

Humedecido de prazer dos sóis (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 14/06/2021
Código do texto: T7278578
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