Não tem dinheiro que pague
Olho no olho,
o teu amor me consome.
O que sinto por ti
virou obsessão,
virou fome.
Boca na boca,
o teu beijo embriaga.
Meu corpo todo estremece,
perco a noção do tempo
a razão desaparece.
Corpo no corpo,
sinto uma sensação de posse,
e também de possuído.
O feio fica bonito,
a vida começa a fazer sentido.
Um em dois, dois em um,
que coisa incrível.
E' uma sensação fantástica,
O amor se esparramado entre os corpos
como num passe de mágica.
Vou te amar sempre
mesmo que a chama desse amor apague.
São tantas as lembranças boas,
tão fecundos os nossos carinhos,
a vida que vivemos
não tem dinheiro que pague.