Tempestade no corpo!
"Ao homem responsável, pela minha insônia"
Tempestade de emoções... você.
Real, alucinação, meu tesão!
Você, simplesmente,
Me remete ao mundo dos sonhos!
Adormece minhas fadas, fico indefesa, sua presa...
E não quero mais nada.
Que não sejam, teus beijos,teus carinhos...
Tuas mãos, atrevidas e assíduas,
No descobrir cada curva, cada entrada escondida.
Me rouba a realidade, me deixa apaixonada,
Por um pensamento, uma foto, um momento...
Palavras suaves, densas, vorazes,
Enevoam minha vontade.
Fazem meu gesto, no quarto, no tempo, no espaço!
Faço amor a todo instante,
Enfeitiçada, excitada, carente...
De teu toque, teu beijo,
De sentir-lhe quente, latente,
Dentro, presente.
Teus versos me envolvem,
Me transportam ao prazer de te ler,te ter.
Devoro-te as palavras!
De amor... que me atiçam fogo no corpo.
Tuas mágicas mãos vêem ao meu encontro,
Deliro imaginando-te os gestos...
Afaga-me o sexo, perco a noção do que é certo!
Me deixa dormente, lânguida, entregue.
Pernas bambas, mãos suadas.
Com reflexos de sol no meu corpo!
Calor que invade as entranhas,
E meu monte de Vênus se assanha!
A luxúria se espalha, alucina... domina.
Me leve cativa!
Meu querumbi, colibri,
Meu amor, meu poeta.
Dono do meu cio.
Vértice em que me encaixo.
Meu homem, meu macho.
Minha boca em teu corpo passeia.
Te seduzo com a lígua,
Com meu canto de sereia.
Meu jardim...
Em que me perco de mim!
Meus olhos jorram,
De desejo por ti.
Minha fonte transborda, ardente, vertente de fluídos,
Que me inunda e te chora a falta,
Meu corpo te implora!
Amor desmedido.
Meu mocinho, bandido.
Estou aqui me carinho!
Vêem , me acalma está tempestade,
Que se forma em meu ventre,
E arrepia-me os seios...
Frêmito desejo no umbigo.
De abrigo... de meu homem me possuindo!
Os resíduos desse vendaval,
Me levam até ti.
Quando relaxo no sonho.
No meu momento final!