Preservar o momento

No nascer do sol,

mais um dia surge,

com ele o amor afundado

no toque normal

de um momento vago.

Encarnar no vazio uma Brasília,

faz a gente se juntar quando

consegue se conhecer.

Preservando no epilogo final,

um por do sol quase prefeito

na sua agonia florida no asfalto.

Brotar no dia a dia de um galpãozinho

uma interpretação alheia,

no limite de um teatro Dulcina

que ali se mostrou para os que adoravam

a felicidade representado no agora.