*_ PARA QUE NÃO SE ESQUEÇAM...
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Não existe maior mistério do que aquele entre o poeta
e suas letras...
Pois ele entende que a vida nem sempre vai ser um pedaço de bolo.
Meu lugar nesta terra é estar escondido, esquecido de quem um dia fui...
Meu lugar é fazer as letras falarem...
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Caminho pelos trilhos e pelos campos, meus pés descalços tocando a mãe terra.
Não quero ser atormentado pelo que é aceitável aos olhos humanos...
Minha vida aqui é simples...
Logo eu que não terás a honra de saber quem fui...
Mas essa foi minha escolha...
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Onde estão que se calam esquecendo-se dos vossos
propósitos?
Ontem ouvi alguém dizer meu antigo nome numa
dessas feiras de livros...
Logo eu que lutei pelos escravos.
E vendi minhas letras em troca de alvarás de almas, comprei com palavras o vento da liberdade em seus rostos.
Nunca acreditei nos grilhões...
Assim fui contra os navios negreiros que singravam os
mares...
Fiz-me odiado pelos coronéis...
Hoje apenas um esquecido Cavaleiro das letras num
mundo desconhecido e escondido numa capa.
Às vezes estranha quando me olho no espelho, mas agradável tanto quanto a anterior...
Confesso, senti saudades de quem um dia eu fui...
Cavaleiros onde estão os vossos corações que se
esqueceram do rosto daqueles que te enviaram?
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Não existe maior mistério do que aquele entre o poeta
e suas letras...
Pois ele entende que a vida nem sempre vai ser um pedaço de bolo.
Meu lugar nesta terra é estar escondido, esquecido de quem um dia fui...
Meu lugar é fazer as letras falarem...
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Caminho pelos trilhos e pelos campos, meus pés descalços tocando a mãe terra.
Não quero ser atormentado pelo que é aceitável aos olhos humanos...
Minha vida aqui é simples...
Logo eu que não terás a honra de saber quem fui...
Mas essa foi minha escolha...
Cavaleiros onde estão os vossos corações?
Onde estão que se calam esquecendo-se dos vossos
propósitos?
Ontem ouvi alguém dizer meu antigo nome numa
dessas feiras de livros...
Logo eu que lutei pelos escravos.
E vendi minhas letras em troca de alvarás de almas, comprei com palavras o vento da liberdade em seus rostos.
Nunca acreditei nos grilhões...
Assim fui contra os navios negreiros que singravam os
mares...
Fiz-me odiado pelos coronéis...
Hoje apenas um esquecido Cavaleiro das letras num
mundo desconhecido e escondido numa capa.
Às vezes estranha quando me olho no espelho, mas agradável tanto quanto a anterior...
Confesso, senti saudades de quem um dia eu fui...
Cavaleiros onde estão os vossos corações que se
esqueceram do rosto daqueles que te enviaram?