o vento não sabe esperar o tempo
corre veloz à procura de si
entre pedras de açúcar
beija os pés do velho sino
blém, blém, blém...
a loba quer o outro homem vestido de espantalho
um céu meio cinza sente dores
na queda perdeu seus óculos
A última princesa da Inglaterra visitava crianças pobres
blém, blém, blém...
toca o velho sino
senhoras negras vestidas de branco lavam a calçada da igreja
no alto voa uma borboleta
as ruas sujas e fétidas pedem alegrias
alguém canta lá longe
o brasil nasceu aqui
e eu sou filha desse sino
blém, blém, blém...
Iansã, em meus dedos correm o sangue
da noite que vendeu seu útero para Cronos
espécie estranha é o humano
fabrica armas para matar
a si mesmo
roda, vida... tempo passa
eu nunca fui Riobaldo, mas amei Diadorim
façam a paz... cubram o sangue no beco escuro
o homem morto era bom
meio sol vai dormir viúvo hoje à noite
blém, blém, blém...
toca o sino... é meia-noite
corre veloz à procura de si
entre pedras de açúcar
beija os pés do velho sino
blém, blém, blém...
a loba quer o outro homem vestido de espantalho
um céu meio cinza sente dores
na queda perdeu seus óculos
A última princesa da Inglaterra visitava crianças pobres
blém, blém, blém...
toca o velho sino
senhoras negras vestidas de branco lavam a calçada da igreja
no alto voa uma borboleta
as ruas sujas e fétidas pedem alegrias
alguém canta lá longe
o brasil nasceu aqui
e eu sou filha desse sino
blém, blém, blém...
Iansã, em meus dedos correm o sangue
da noite que vendeu seu útero para Cronos
espécie estranha é o humano
fabrica armas para matar
a si mesmo
roda, vida... tempo passa
eu nunca fui Riobaldo, mas amei Diadorim
façam a paz... cubram o sangue no beco escuro
o homem morto era bom
meio sol vai dormir viúvo hoje à noite
blém, blém, blém...
toca o sino... é meia-noite