Todas as pedras
Estão mortas
Além disso
Não há mais céu
Na velha poesia
O guardião está morto
E só o pássaro resiste
A saudade tresloucada
Que pede esmolas de dia
E à noite é prostituta
Pinta o beco de sangue
Quem dera o tempo
Dos versos compartilhados
Das horas infinitas
Em relógios quebrados
A vida é uma senhora cruel
Deixa-nos cair no abismo
E sorri dos nossos fracassos
Quisera eu esquecer as aquarelas
Pintadas para Carolina de Jesus
No âmbar a luz é contente
Eu sou o pranto do mangue
A esquecer da ave que não vem mais ao ninho
Onde mora a dor nem o coração sabe
Há uma esperança... esperar o vestido ver o sol
Quem de nós sofre mais eu não sei
Em mim a orquídea vive apesar do silêncio do asfalto
Se eu fosse Sísifo sofreria menos
Castiga-me, ó lenço branco, e eu passarei esperança nos calos da minha alma
Ontem eu quis dizer sim pra mim
Era tarde... o sono fez-me dormir
Hoje foi mais um dia... mais um dia
Estão mortas
Além disso
Não há mais céu
Na velha poesia
O guardião está morto
E só o pássaro resiste
A saudade tresloucada
Que pede esmolas de dia
E à noite é prostituta
Pinta o beco de sangue
Quem dera o tempo
Dos versos compartilhados
Das horas infinitas
Em relógios quebrados
A vida é uma senhora cruel
Deixa-nos cair no abismo
E sorri dos nossos fracassos
Quisera eu esquecer as aquarelas
Pintadas para Carolina de Jesus
No âmbar a luz é contente
Eu sou o pranto do mangue
A esquecer da ave que não vem mais ao ninho
Onde mora a dor nem o coração sabe
Há uma esperança... esperar o vestido ver o sol
Quem de nós sofre mais eu não sei
Em mim a orquídea vive apesar do silêncio do asfalto
Se eu fosse Sísifo sofreria menos
Castiga-me, ó lenço branco, e eu passarei esperança nos calos da minha alma
Ontem eu quis dizer sim pra mim
Era tarde... o sono fez-me dormir
Hoje foi mais um dia... mais um dia