MEU BARQUINHO
Ainda criança, principiei a construção do meu barquinho,
Juntando peças que a observação me oferecia,
Agregando pedacinhos que meus olhos observavam,
Seguindo um projeto que o dia-a-dia ia desenhando.
Fui pintado meu barquinho com as cores dos meus sonhos,
Definindo suas linhas com ensinamento, exemplos e leitura.
Sabia que teria que nele navegar mais tarde,
Estivesse seguro ou não, pomposo ou não,
Grande, ou pequeno, bonito ou feio,
Feito um iate luxuoso ou uma mera jangada.
Cresci, cheguei no tempo que o tempo me conduziu,
E o barquinho pronto, ou quase, e navegar era preciso.
Lancei-me ao mar da vida e fui conduzido pelas ondas,
Noutras vezes pelas velas voltadas às minhas buscas,
Noutros apenas sobradas ao léu, sem leme nem bússola,
Não raro impulsionado pelo remo da minha determinação.
E assim aimda estou navegando, ainda no mesmo meu barquinho,
Atravessei mundos e céus, tempestades e bonanças.
Foram belos dias de sol, de horizontes deslumbrantes,
Foram noites negras, de ventos, tempestades e medos,
Houveram momentos de riso no navegar sentindo a beleza do mar,
E noutros às lágrimas, tentando o porto que não via, para atracar.
Os momentos, bons ou ruins, coloridos ou cinzentos,
Foram só momentos, do caminho que trilhei,
Águas que naveguei e bebi e me embriaguei,
Importante é que naveguei, como era preciso,
Que vivi, como queria enquanto construía o barquinho,
E só quero que o porto esteja muito longe, muito longe!!!
Sim, que esteja longe, pois meu destino sempre foi o navegar,
Nunca, jamais o porto, eis que não careço de descansar da vida.
Ainda criança, principiei a construção do meu barquinho,
Juntando peças que a observação me oferecia,
Agregando pedacinhos que meus olhos observavam,
Seguindo um projeto que o dia-a-dia ia desenhando.
Fui pintado meu barquinho com as cores dos meus sonhos,
Definindo suas linhas com ensinamento, exemplos e leitura.
Sabia que teria que nele navegar mais tarde,
Estivesse seguro ou não, pomposo ou não,
Grande, ou pequeno, bonito ou feio,
Feito um iate luxuoso ou uma mera jangada.
Cresci, cheguei no tempo que o tempo me conduziu,
E o barquinho pronto, ou quase, e navegar era preciso.
Lancei-me ao mar da vida e fui conduzido pelas ondas,
Noutras vezes pelas velas voltadas às minhas buscas,
Noutros apenas sobradas ao léu, sem leme nem bússola,
Não raro impulsionado pelo remo da minha determinação.
E assim aimda estou navegando, ainda no mesmo meu barquinho,
Atravessei mundos e céus, tempestades e bonanças.
Foram belos dias de sol, de horizontes deslumbrantes,
Foram noites negras, de ventos, tempestades e medos,
Houveram momentos de riso no navegar sentindo a beleza do mar,
E noutros às lágrimas, tentando o porto que não via, para atracar.
Os momentos, bons ou ruins, coloridos ou cinzentos,
Foram só momentos, do caminho que trilhei,
Águas que naveguei e bebi e me embriaguei,
Importante é que naveguei, como era preciso,
Que vivi, como queria enquanto construía o barquinho,
E só quero que o porto esteja muito longe, muito longe!!!
Sim, que esteja longe, pois meu destino sempre foi o navegar,
Nunca, jamais o porto, eis que não careço de descansar da vida.