Agora eu não
Não venha agora, saudade, me deixe
Quero e preciso ir,
À minha alma, não és bem vinda
Nem de dia, nem de noite
Terei um resto de tempo ainda?
Navegarei com sossego, tudo irá passar
Irei com os ventos, em açoite
No mais, se não restar
Preciso reaprender a viver, sem você
Mesmo sem me acostumar
Não deixe que eu tanto me queixe.
Não quero sofrer mais tanta saudade
Para a dor desse amor ausente
A alma pode morrer de sonhar,
Já esse coração, não tem mais idade.