Xamã

Levarei a lebre que matei sem dor

Para a solidão que só eu conheço

Na parte mais alta da montanha

E me alimentarei

Usarei sua pelagem para aquecer meu ninho nas pedras

Nunca haverá filhotes alí

A mim não cabe preservar minha espécie

Pois sou um falcão que não nasceu de um ovo

Sou o espírito de um Xamã

O último dos Iroqueses

Quando o sétimo solstício chegar

E minha energia for a plenitude da luz

Voarei para perto de Vênus

Onde tem uma estrela desconhecida

Que surgiu da explosão do planeta Kandar

Ali uma rosa lilás me espera

Exalando a fragrância de uma paz desconhecida

Que será nossa

Pela eternidade

Aleen Van Euller
Enviado por Aleen Van Euller em 09/06/2021
Código do texto: T7275119
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