As vezes do desalento

preciso sempre de mais

como estamos na meia

lua que nos leva ao cais

ver o mar e a sua triste sereia

chamo por esse alento

em asas que se despegam

da vida em farto vento

nos murmúrios que afagam

na espuma em que te perdes

às vezes do desalento

sem os dias em que decides

que tudo acabou no firmamento

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 09/06/2021
Código do texto: T7275098
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.